Senhora das Névoas
"Fadas podem ser extremamente cruéis e vingativas com quem as contrarie. Seres etéreos, sem forma definida, aparecem muitas vezes em forma humana, mas não é raro mostrarem-se com aparência assustadora. Capazes de ficar invisíveis ou de se metamorfosear, elas podem estar mais perto do que pensamos. para o bem ou para o mal."
Pra voar mais alto
Esse livro é sobre saudade. Sabe aquela saudade de algo que a gente nem sabe bem o que é?
Bom... o Quequé tem uma saudade concreta e doída do pai, mas guarda no peito também umas saudades aventureiras, dessas que fazem a gente realizar grandes coisas.
A mãe do Quequé quer casar de novo e ele não consegue lidar bem com isso, mas como não consegue expressar bem seus sentimentos, vai pro mundo da imaginação. E que imaginação!
"Eu me segurava na corda do mastro e fincava o pé pra me balançar bem longe e com minha espada acertava os piratas que entravam no navio. Sentado na proa, o corpo meio pendurado, fechei os olhos. Senti o cheiro da maresia e o vento batendo suave em meu rosto. ri quando algumas gotas de água salgada respingaram em mim. que saudade do mar!"
Meu amor é um anjo
Coletânea de contos fantásticos. Segundo volume da coleção Amores proibidos.
Meu conto é o "Entre a luz e a escuridão":
Enquanto a maioria das garotas de sua idade só pensava em garotos e diversão, ela buscava conhecer a si mesma, na esperança de encontrar algo maior que pudesse justificar aquele imenso vazio e sua própria existência.
(...)Uma imensa cratera parecia ter sido marcada a ferro sobre a vegetação rasteira. (...)Foi quando ela o viu, desacordado em meio à névoa. (...)Ignorando seu instinto de sobrevivência, envolvida por algum tipo de força superior que a impelia, ela correu em direção à luz.
Saudades da África
Um livro que conta a história da escravidão no Brasil por um olhar diferente. O de uma menina angolana, Iana, que nem sempre entendia muito bem o que se passava, e que foi separada da família e levada pra uma fazenda de abolicionistas.
"Ela teve que esquecer sua língua, suas danças, sua música, seu deus. Mas os guardou muito bem escondidos, no fundo do seu coração. E ali ninguém mexia. Ninguém podia lhe tirar a liberdade de pensar, de sentir e de amar."
Essa antologia digital é um projeto do escritor Christian David e sua leitura está disponível online gratuitamente.
São vários contos de fantasia urbana com uma ponta de suspense e terror.
O meu é o "Quiromancia":
"– Intocável é aquele que traz o selo do Eterno!
– Eu posso te dar a vida eterna, se você também me der algo em troca.
- O que te faz pensar que eu deseje a vida eterna?
- E quem não desejaria? – ela parecia surpresa.
– Estou falando sério. O problema é que o tempo é curto. Quando aquele que possui o selo toma conhecimento de sua condição, é preciso que o feitiço se realize antes da lua seguinte. Ou seja, você tem menos de 24 horas para se decidir."
Um menino, pra lá de curioso e levado, encontra um tatu em seu quintal. Acontece que o tatu é tão curioso e levado quanto o menino. No que será que isso vai dar?
Sobre um menino que tudo quer saber. Aquela fase da vida em que os porquês se repetem e que resposta nenhuma é suficiente.
"Por que será que, quando durmo, não paro de respirar?Por que será que, acordado, não dá pra sonhar?Ou será que dá?"
"Por que será que, quando durmo, não paro de respirar?Por que será que, acordado, não dá pra sonhar?Ou será que dá?"
Selecionado para o PNBE 2010.
Selecionado pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) para representar o Brasil na exposição "A imagem do medo" da Galícia, Espanha.
A menina desta história tem tanto, mas tantos medos que se assusta com sua própria sombra. Todo mundo tem medo de alguma coisa. Mas por quê? Flávia Côrtes, em Medo de quê?, não responde a essa pergunta, mas questiona a personagem medrosa e, consequentemente, o pequeno leitor.
Trecho do livro:
“A menina pensou e quis dizer alguma coisa para a vozinha entender que medo era uma coisa difícil de se deixar, mas que também era fácil de se achar. Como não achou outro medo para contar, ela inventou que tinha medo de balão, de minhoca e de escorpião.
(...)Menina medrosa! Medo é uma coisa que inventam para fazer você parar. Parar de brincar, parar de cantar, parar de sonhar.”
Selecionado pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) para representar o Brasil na exposição "A imagem do medo" da Galícia, Espanha.
A menina desta história tem tanto, mas tantos medos que se assusta com sua própria sombra. Todo mundo tem medo de alguma coisa. Mas por quê? Flávia Côrtes, em Medo de quê?, não responde a essa pergunta, mas questiona a personagem medrosa e, consequentemente, o pequeno leitor.
Trecho do livro:
“A menina pensou e quis dizer alguma coisa para a vozinha entender que medo era uma coisa difícil de se deixar, mas que também era fácil de se achar. Como não achou outro medo para contar, ela inventou que tinha medo de balão, de minhoca e de escorpião.
(...)Menina medrosa! Medo é uma coisa que inventam para fazer você parar. Parar de brincar, parar de cantar, parar de sonhar.”
Este é um projeto em parceria com Anna Claudia Ramos, Sandra Pina, Marília Pirillo, Sueli Boson e Lila Maia. Foi ideia de Anna Claudia que escrevêssemos contos para aquela idade que chamamos de "entretempos" (12 e 13 anos), onde tudo parece difícil e em que as coisas acontecem meio que de repente. Daí surgiu essa Coleção (Entretempos), do qual esse é o primeiro volume.
Trecho do conto Álbum de família:
“Não tenho nada a ver com essa família mesmo. (...) Minha mãe é a perfeição em pessoa, dizem. Linda, fina, elegante, bem sucedida (...)
Até minha melhor amiga acha que minha mãe é tudo. E daí se eu não tenho aquele cabelo dourado e escorrido dela? E daí se eu não tenho aquele nariz arrebitado? E daí se eu não tenho aqueles olhos verdes?Ai, meu Deus!!!!!! Será que eu sou adotada?!"
Trecho do conto Álbum de família:
“Não tenho nada a ver com essa família mesmo. (...) Minha mãe é a perfeição em pessoa, dizem. Linda, fina, elegante, bem sucedida (...)
Até minha melhor amiga acha que minha mãe é tudo. E daí se eu não tenho aquele cabelo dourado e escorrido dela? E daí se eu não tenho aquele nariz arrebitado? E daí se eu não tenho aqueles olhos verdes?Ai, meu Deus!!!!!! Será que eu sou adotada?!"
Segundo volume da Coleção Entretempos, agora em parceria com Myryam Ruth Coelho, Tereza Malcher Campitelli, Marília Pirillo, Sueli Boson e Anna Claudia Ramos.
Trecho do conto À flor da pele:
“Anelize estava pensativa. Já ia fazer 13 anos. Será que nunca ia namorar? Ainda não tinha dado nem um beijo na boca. A Kati já tinha beijado, a Mirna também. Todo mundo já tinha beijado na boca, menos ela.
(...)Como se adivinhasse os seus pensamentos, Guilherme começou a falar pausadamente, quase em câmera lenta. Talvez fosse apenas impressão, efeito da música contagiante, da luz negra, do cheiro de incenso misturado ao perfume dele. Talvez fossem apenas os sentidos de Anelize que a traíam, seu coração batendo tão forte que o peito parecia explodir. As pernas totalmente fora de controle e as mãos... Ah, as mãos... Nem as sentia mais.”
Trecho do conto À flor da pele:
“Anelize estava pensativa. Já ia fazer 13 anos. Será que nunca ia namorar? Ainda não tinha dado nem um beijo na boca. A Kati já tinha beijado, a Mirna também. Todo mundo já tinha beijado na boca, menos ela.
(...)Como se adivinhasse os seus pensamentos, Guilherme começou a falar pausadamente, quase em câmera lenta. Talvez fosse apenas impressão, efeito da música contagiante, da luz negra, do cheiro de incenso misturado ao perfume dele. Talvez fossem apenas os sentidos de Anelize que a traíam, seu coração batendo tão forte que o peito parecia explodir. As pernas totalmente fora de controle e as mãos... Ah, as mãos... Nem as sentia mais.”
"Aquela voz... Era como uma melodia para Pedro. Uma força estranha que ele não podia explicar, mas que preenchia todo o seu corpo como um sopro de amor."